quarta-feira, 29 de abril de 2009

Barbare

Estou chocado com o que li. A carta deixada pelo professor de direito da USP, que se matou após matar o próprio filho de apenas 5 anos de idade é terrível. A primeira coisa que penso é de como não conhecer a Deus faz falta na vida de uma pessoa. Quanto sofrimento poderia ter sido evitado. Não consigo aceitar que um pai em sã consistência foi capaz de um ato tão brutal, premeditado e dizer que isso foi por amor.

Perdi minha Filha muito cedo, ela tinha uma saúde frágil, todos lutamos muito para mantê-la viva. Quantos e quantos pais de filhos deficientes ou com graves doenças lutam para dar melhores condições de vida a seus filhos? enquanto outros são capazes de uma barbaridade como essa.

Leia e comente sobre o conteúdo da carta deixada (abaixo) pelo professor Renato Ventura Ribeiro:

"Aos meus amigos.

Em primeiro lugar, saibam que estou muito bem e que a decisão foi fruto de cuidadosa reflexão e ponderação. Na vida, temos prioridades. E a minha sempre foi o meu filho, acima de qualquer outras coisa, título ou cargo.

Diante das condições postas pela mãe e pela família dela e de todo o ocorrido, ele não era e nem seria feliz. Dividido, longe do pai (por vontade da mãe) não se sentia bem na casa da mãe, onde era reprimido, inclusive pelo irmão da mãe, bêbado e agressivo, fica constrangido toda vez que falava mal do pai, a mãe tentando afastar o filho do pai etc.

A mãe teve coragem até de não autorizar a viagem do filho para a Disney com o pai, provando o filho do presente de aniversário com o qual ele já sonhava, para conhecer de perto o fantástico lugar sobre o qual os colegas da escola falavam. No futuro, todas as datas comemorativas seriam de tristeza para ele, por não poder comemorar junto com pai e mãe, em razão da intransigência materna.

Não coloquei meu filho no mundo para ficar longe dele e para que ele sofresse. Se errei, é hora de corrigir o erro, abreviando-lhe o sofrimento. Infelizmente, de todas as alternativas, foi a que me restou. É a menos pior. E pode ser resumida na maior demonstração de amor de um pai pelo filho.

Agora teremos liberdade, paz e poderei cuidar bem do filho. Fiquem com deus!"

Leia o conteúdo completo aqui.

Fonte: O Globo.com

terça-feira, 21 de abril de 2009

Vizinho barulhento, tem solução?

Nos últimos dias parece que estou sendo perseguido por pessoas que não sabem o que significa viver em uma comunidade.

Moro em um condomínio a quatro anos, mudei pra cá exatamente pelo sossego que percebi visitando o lugar. São apartamentos duplex, em um condomínio horizontal, todos circulando a quadra com entradas voltadas para uma área central, uma praça coletiva. A mudança valeu a pena, sempre gostei de chegar em casa e poder descansar, avaliar como foi o dia, conversar em a familia.
Infelizmente nos últimos meses este sossego acabou.
Primeiro apareceu um "velho babão" que fala ao telefone o tempo todo que esta em casa. Isso seria normal se não fosse na varanda do apartamento e em uma altura que parece que esta em uma feira chamando fregueses para sua barraca.
Depois mudou-se pra cá um maluco que sai em busca de seus parceiros pra o jogo de dominó gritando o nome dos mesmos em vez de simplesmente bater as suas portas para convidá-los. Isso é só o começo, a tortura continua com as malditas pedrinhas sendo batidas nas mesas pela madrugada a dentro.

Mas recentemente o vizinho ao lado chegou impondo a todos o seu gosto musical pela musica "house dance" ou sei lá como chamam isso e a sua paixão por carros "tunados" e som que só deve ter sub-wofer, as paredes tremem quando o garotão está empolgado, acho até que seus tímpanos já defasaram faz tempo e ele ainda não percebeu.

Isso tudo sem falar nas obras e reformas que surgem a qualquer hora sem a menor preocupação com o bem estar da vizinhança. Talvez vocês estejam pensando: Que condomínio é esse? Onde está o Síndico? Está é uma boa pergunta, eu também queria saber. Todas as vezes eu mesmo tenho que resolver quando as coisas ficam insuportaveis.
No ultimo fim de semana fui com minha familia almoçar na casa de minha mãe. Estava feliz por visitá-la e também por fugir do barulho infernal do domingo em meu condomínio. Finalmente encontrei paz! Errado, foi pior. Um vizinho ao lado da casa também estava reunindo a familia para um churrasco regado a muito forro, brega e funk num volume que o bairro inteiro podia escutar, isso sem falar no conteúdo das músicas que era era ultrajante e impróprio para as crianças.

O mais triste de tudo isso é que percebo que não estou sozinho, o problema se repete em vários lugares. Na minha rua volta e meia passam carros com o som nas alturas em plena madrugada. Moro em um bairro de "classe média alta", e agora sei o porque do nome, é que a falta de educação é mais alta ainda. Quando tentamos resolver as coisas reclamando nosso direito ao silêncio, parece que a coisa se inverte e nós é que somos os errados.


Mas o se pode fazer quando a conversa e o síndico não resolvem as coisas? Bem, há lei contra isso . Existe um limite para o nível de ruído em geral provocado por uma unidade, mesmo durante o dia. Isso é garantido pelo Código Civil:
"Art. 1.336. São deveres do condômino: (...)IV - dar às suas partes a mesma destinação que tem a edificação, e não as utilizar de maneira prejudicial ao sossego, salubridade e segurança dos possuidores, ou aos bons costumes." O problema é fazer valer o seu direito. Em resumo: Se a conversa não resolver, pode desistir, pois nada vai dar uma solução imediata. O sujeito pode até ser multado pelo condomínio, ou você pode recorrer ao tribunal de pequenas causas e passar um tempão para ter o seu direito respeitado. No site SindicoNet tem o manual de 13 paginas com um roteiro dando orientações de como solucionar o problema. Vou dar aqui duas sugestões:
  • Faça uma cabine com isolamento acústico e fique lá até que seus visinhos se cansem de fazer barulho ou;
  • Pegue um taco de baseball e destrua a fonte de ruído. A primeira é recomendável, pois evitará que você fique um tempo atras das grades. Será que tem barulho lá?

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Susan Boyle, conheça essa história


Britains Got Talent 2009 Susan Boyle 47 Year Old Singer
by kj1983



Se você ainda não viu este video, surpreenda-se com ele primeiro e depois leia a história.

Para contar essa história vou usar um comentário publicado no blog numclique, feito pelo leitor André Luis Aquino.

"Susan Boyle, o dia nem tinha começado pra mim, e meus olhos ainda sensíveis a luz fitaram aquela moça de 47 anos, que pareciam ser alguns mais, desempregada, sem namorado, de pé dizendo que ia cantar. A platéia riu debochada desdenhando de sua aparência, de sua idade maior do que a maioria dos calouros, pensavam que ela era só mais uma daquelas “freaks”, que é a palavra em inglês usada para humilhar as pessoas, para chamá-las de estranhas, de aberração, de anormais.É a miopia emocional humana que ao ver aquela moça simples soltou um murmúrio de incredulidade que percorreu friamente todo o auditório. Mas quando ela cantou “I dreamed a dream” do musical “Les miserables” todos ficaram arrebatados… e eu, eu chorava muito, porque vi ali tantas, tantas pessoas, sonhadoras, tantas mulheres que merecem amar e vencer… eu vi nela o símbolo verdadeiro do que é ser um ser humano… quando estamos falando de arte, e de sobrevivência, o ser humano pode tudo. Meu Deus como eu chorava de soluçar. Ao fim da canção eu estava até meio fora de mim, ouvi o jurado dizendo: “Quando você entrou aqui, todos riram; agora ninguém mais está rindo. Estamos todos impressionados”.
Há dez tem como companheiro apenas seu gato “Peebles”. Nunca teve namorado, não era socialmente aceita no colégio. Caçula de uma família de nove irmãos, Susan nasceu de um parto complicado em que sofreu falta de oxigenação, deixando-a com uma grave sequela: dificuldades de aprendizado. Por conta disso, tornou-se alvo de chacotas e brincadeiras maldosas de outras crianças quando frequentava a escola. Cresceu, envelheceu e teve na música o seu único alento na vida. Porém, com problemas de auto-estima, nunca apostou em seu talento natural. Inscreveu-se, enfim, para participar do programa dois anos após a morte de Bridget, sua mãe, em 2007. Ela era fã do programa e dizia que, se um dia Susan fizesse sua inscrição no reality show, seria vencedora. Disse Boyle: “Eu nunca acreditei que era boa o suficiente. Foi só após a morte de minha mãe que tomei coragem para fazer minha inscrição. Foram tempos difíceis, sofri de depressão e ansiedade. Mas após a escuridão vem a luz. Queria que minha mãe tivesse orgulho de mim, e a única maneira de fazer isso foi correndo o risco de participar do show”

Muitas vezes sentimos que podemos ser melhor do que somos, mas não temos coragem de demonstrar do que somos capazes simplesmente pelo medo de errar, de fazer feio ou de falhar. Quando o grande erro na verdade é não tentar.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Boca no trombone!


Hoje decidi que vou parar de reclamar sozinho. Vou tentar exercer o meu direito de cidadão e direcionar minhas reclamações a alguém que possa resolver alguma coisa. Não acredito muito que vá dar algum resultado, mas pelo menos vou tentar.
Sabe aquele momento em que você fica muito chateado por que alguém esta fazendo algo errado e você se sente um "mané" por fazer o certo? Pois é, isso revolta muito e muita coisa acontece por falta de autoridade ou fiscalização do poder público ou ainda por pura falta de respeito das pessoas para com os outros.

Vou publicar minhas experiências e frustrações diárias com nossa sociedade e mostrar o que podemos fazer para combater as irregularidades.

Aguardem!