
Perdi minha Filha muito cedo, ela tinha uma saúde frágil, todos lutamos muito para mantê-la viva. Quantos e quantos pais de filhos deficientes ou com graves doenças lutam para dar melhores condições de vida a seus filhos? enquanto outros são capazes de uma barbaridade como essa.
Leia e comente sobre o conteúdo da carta deixada (abaixo) pelo professor Renato Ventura Ribeiro:
"Aos meus amigos.
Em primeiro lugar, saibam que estou muito bem e que a decisão foi fruto de cuidadosa reflexão e ponderação. Na vida, temos prioridades. E a minha sempre foi o meu filho, acima de qualquer outras coisa, título ou cargo.
Diante das condições postas pela mãe e pela família dela e de todo o ocorrido, ele não era e nem seria feliz. Dividido, longe do pai (por vontade da mãe) não se sentia bem na casa da mãe, onde era reprimido, inclusive pelo irmão da mãe, bêbado e agressivo, fica constrangido toda vez que falava mal do pai, a mãe tentando afastar o filho do pai etc.
A mãe teve coragem até de não autorizar a viagem do filho para a Disney com o pai, provando o filho do presente de aniversário com o qual ele já sonhava, para conhecer de perto o fantástico lugar sobre o qual os colegas da escola falavam. No futuro, todas as datas comemorativas seriam de tristeza para ele, por não poder comemorar junto com pai e mãe, em razão da intransigência materna.
Não coloquei meu filho no mundo para ficar longe dele e para que ele sofresse. Se errei, é hora de corrigir o erro, abreviando-lhe o sofrimento. Infelizmente, de todas as alternativas, foi a que me restou. É a menos pior. E pode ser resumida na maior demonstração de amor de um pai pelo filho.
Agora teremos liberdade, paz e poderei cuidar bem do filho. Fiquem com deus!"
Leia o conteúdo completo aqui.
Fonte: O Globo.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário